domingo, 22 de agosto de 2010

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terça-feira, 1 de dezembro de 2009


Fiquem com mais essa espetacular imagem da Cidade das Artes e das Ciências, não tem como não amanhecer bem olhando para uma imagem dessas...

A Obra para si

Finalizamos aqui as postagens para o trabalho da disciplina de Teoria e História da Arquitetura Urbana I, da professora Daniela Alcântara. Porém, pretendemos que o blog continue ativo, com notícias e curiosidades de futuras obras do arquiteto Santiago Calatrava. Para finalizar os posts do trabalho, vamos postar nossa visão sobre a obra que escolhemos, o Hemisféric.



A primeira visão que temos ao olhar para essa obra de Santiago Calatrava é exatamente a de um olho. Um grande olho que está constantemente aberto com um profundo e fixo olhar. Será que está nos vigiando? Ou seria apenas aquele olhar firme de quem nos convida para entrar?

O mundo parece estar dentro dele. Seu globo ocular nos remete a uma visão do próprio globo terrestre. E se aceitarmos o convite e decidirmos entrar nesse olhar, perceberemos que ele, mesmo podendo nos passar uma idéia de ameaça, apenas carrega um peso natural de um olho que conhece muito bem o mundo.



Ao redor dele, vemos duas imensas piscinas de lágrimas que já foram derramadas pelo gigante olho. Lágrimas que representam a chuva como a forma da natureza chorar por tudo que ela sofreu e ainda sofre com as decisões e atitudes humanas.

Um prédio erguido em meio às lágrimas da natureza, ou talvez lágrimas de um olho humano que chora de emoção ao ver a integração entre as obras dos homens e da natureza, já que os edifícios projetados pelo arquiteto, e construídos pelos homens, estão em harmonia com as várias espécies de plantas no Umbracle, e com o tão antigo Rio Turia, que por ali passa, participando do conjunto da Cidade.

Na Cidade das Artes e das Ciências parece haver integração total entre os elementos naturais, físicos, biológicos e os industriais como o concreto, o vidro e o aço.

Concordamos então com as lágrimas humanas de emoção, afinal são obras erguidas que se inspiram e exaltam a natureza, a naturalidade. Para nós, o arquiteto mostrou que a leveza da natureza pode se harmonizar com o peso do concreto, que não tem nada de natural, os arcos de aço do Umbracle podem se harmonizar com as trepadeiras, e a tecnologia, com seus elementos industriais, podem se harmonizar com o Rio Turia. A Cidade é uma homenagem ao mundo natural do qual o homem depende tanto para sua sobrevivência e ainda assim o degrada, e nem nota que está fazendo mal a essa mãe natureza.



Esse olho então também chama o olhar como “olhem pra natureza que os cerca, o mundo que os cerca.” E a sua escala, que é grandiosa, demonstra “olhem com atenção, olhem de fora, olhem com significado verdadeiro e dêem a devida importância, a grande importância do tamanho desse olho para as coisas que os cercam”.

Entrevista

Resolvemos postar mais um vídeo de entrevista do Calatrava, porque nesse, o arquiteto aparece montando uma escultura inspirada no corpo humano. É bem interessante.

Fotos do Museu de Arte de Milwaukee

Considerado por muitos como a obra mais bonita do Santiago Calatrava, o Museu de Milwaukee lembra um pássaro em pleno vôo e foi a primeira obra do arquiteto a ser construída nos Estados Unidos.





O apt. de 29 milhões de dólares

O Jornal Folha de São Paulo publicou a pouco tempo um artigo sobre o luxuoso projeto residencial de Calatrava para Nova Iorque, chamado de 80 South Street.



A cobertura mais cara de Manhattan, a região mais cara de Nova York, a cidade mais cara dos Estados Unidos, o país mais rico do mundo, fica no topo do Pierre Hotel. Costumava ser o salão de festas do prédio, que costumava ser um hotel de luxo. Tem cinco suítes (ou "master bedrooms"), sete banheiros, cinco lareiras, piso de madeira de carvalho com acabamento de mogno, quatro terraços e 360º de vista de Nova York, tudo espalhado por 1.260 m2. Custa US$ 70 milhões. Há interessados. Não poucos. Anônimos.

Numa cidade que há cinco anos via seus dois prédios mais altos irem ao chão como conseqüência do pior ataque terrorista da história do país, era de se esperar que o interesse por andares altos ou mesmo por prédios altos diminuísse. Aumentou, segundo a Prudential Douglas Elliman, uma da principais corretoras de luxo da cidade. Foi movido por esse interesse e por exemplos como o do Pierre Hotel --e por uma dose não pequena de vaidade-- que um dos arquitetos mais celebrados da atualidade resolveu construir um prédio só de "coberturas". Seu nome é Santiago Calatrava. O edifício ficará no numero 80 da South Street, em Wall Street, o bairro financeiro de Manhattan, no sul da ilha, hoje ocupado por um prédio de tijolos de seis andares. É o primeiro residencial do criador espanhol em Nova York.

O site do empreendimento, ainda no início, não foge muito ao que se espera de uma propaganda imobiliária típica. A não ser por alguns detalhes, que entregam que estamos lidando aqui com algo além do folheto distribuído nos faróis por meninas vestidas de uniformes justos ou palhaços munidos de balões coloridos. A começar pela frase de venda, que nenhum arquiteto poderia usar: "Conforme mostrado no Metropolitan Museum of Art".

É verdade. O valenciano Santiago Calatrava, 55, foi o único de sua profissão a merecer uma mostra no museu nova-iorquino desde 1973. Entre os projetos exibidos em "Da Escultura à Arquitetura", encerrada em março, estava o da 80 South Street. São 12 cubos envidraçados que arrancarão rumo ao céu por mais de 250 m. Os dois primeiros cubos/andares serão áreas de lazer e comércio. Os outros dez serão vendidos para quem contar com pelo menos US$ 29 milhões no banco --a unidade mais barata e mais próxima do chão. Cada uma terá quatro andares, 1.000 m2, elevadores particulares e jardins internos e um pé-direito de 25 m, envidraçado por fora, dividido por dentro. O último, tecnicamente a cobertura, vale US$ 45 milhões.

Todos olharão o East River, que separa o lado leste de Manhattan do Brooklyn, e a ponte que leva o nome do bairro. Embaixo, no cruzamento das ruas South e Fletcher, verão milhares de formiguinhas desembarcando nas balsas logo depois das seis da manhã e fazendo o percurso inverso depois das cinco da tarde.

Daqui de baixo, a visão será um choque para os trabalhadores e executivos do mercado financeiro. Não há nada igual naquela parte do "skyline" da ilha hoje. A previsão de entrega da obra, diz o incorporador, Frank Sciame, é para o ano que vem. Como cada unidade pode ser dividida por duas famílias, ele precisa de 20 clientes para pagar o investimento e lucrar obscenamente. Não diz quantos já foram vendidos.

"Seja dono de uma parte da história da arquitetura", continua o anúncio. É verdade, também. Calatrava é arquiteto, engenheiro, artista. Criou a Cápsula do Tempo, lançada em 2000 e hoje parte da paisagem em frente ao Museu de História Natural, em Nova York. Na cidade, também venceu a concorrência para completar a Catedral St. John the Divine, outro cartão-postal, o que efetivamente fez, e o trabalho de criar a nova estação de trem que substituirá a que foi destruída no Ponto Zero, com a queda das torres. Aqui mantém um dos quatro escritórios espalhados pelo mundo, o quartel-general em Zurique, na Suíça, onde mora. São dele também o novo estádio Olímpico de Atenas, inaugurado em 2004, a Cidade das Artes e da Ciência de Valência, Espanha, o terminal de ônibus Estação Oriente, de Lisboa.



Escultor, tirou a inspiração para o 80 South Central de uma peça que fez há alguns anos. Ao tomar contato com o projeto, assim definiu Herbert Muschamp: "Santiago Calatrava projetou um arranha-céu com a leveza de um balão de criança. O desenho me leva a 1966 e às esculturas-balões ‘Silver Cloud’, que Andy Warhol apresentou na galeria de Leo Castelli. A torre é efervescente, mais leve que o ar. Ainda assim, o impacto no "skyline" deve ser profundo, não meramente uma obra individual de um gênio, mas um exemplo do que pode ser alcançado quando uma cidade redescobre a qualidade do desfrute." Efervescente ele próprio, o ex-crítico de arquitetura do "New York Times" escreveu o texto quando ainda estava no diário nova-iorquino, em 2004.



Mais contido foi o atual, Nicolai Ouroussoff, sobre a exposição no Metropolitan, para quem as obras de arte do arquiteto são "derivações menores de Brancusi", se referindo ao escultor romeno abstrato morto em 1957 e uma das influências assumidas de Calatravra. A outra é seu patrício Antoni Gaudí (1852-1926). Em entrevista à rádio britânica BBC, o arquiteto diria: "O perigo (da fama) é a repetição. De Gaudí eu conheço apenas dez prédios, e basta. Tenho muito medo de ficar me repetindo numa cacofonia de obras". A esse preço e com essas características, não será o caso do 80 South Street.

Visite o site do empreendimento:
www.80southstreet.net

A Ponte da Paz




Dessa vez irei postar sobre uma ponte que ainda não foi construída, a Ponte da Paz, em Calgary, no Canadá. Com um custo de 24,5 milhões de dólares, a ponte para pedestres será construída sobre o rio Chicago Spire e estima-se que 5 mil canadenses atravessarão a ponte por dia. Vejam o vídeo da apresentação do projeto: